Este espaço virtual é livre para celebrar a vida, o milagre da vida. Todos estão convidados a ensinar e aprender a amar a vida. VIVAVIDA!
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Amanhecer (Ivone Boechat)
Levanta a cortina dos teus olhos
Contempla a maravilha do amanhecer
A vida é uma criança,
esperta, bonita, inteligente
Passa correndo, é preciso ver
Acredita, enquanto há tempo:
não existe dor sem alento
nem tristeza tão longe da alegria
quando a luz de cada dia,
acende a vida,
iluminando o amanhecer
Não vacila, toma posse
da imensa alegria de viver.
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
É a Vida.
O que é, O que é?
Gonzaguinha
Eu fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar,
A beleza de ser um eterno aprendiz
Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!
E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo,
Há quem fale que é um divino mistério profundo,
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver,
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé,
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser,
Sempre desejada por mais que esteja errada,
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!
É a vida! É bonita e é bonita!
http://www.vagalume.com.br/gonzaguinha/o-que-e-o-que-e.html#ixzz29mINOFub
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Velhas Árvores
Velhas Árvores
Olavo Bilac
Olha estas velhas árvores, — mais belas,
Do que as árvores mais moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas . . .
O homem, a fera e o inseto à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E alegria das aves tagarelas . . .
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Homenagem
Mensagem aos professores
Luzia Rodrigues
PROFESSOR
O professor é um sábio
renovando-se a cada instante.
É um trabalho árduo,
porém gratificante.
O professor é paciente,
da alma humana é um conhecedor.
Harmoniza o ambiente,
tornando-o acolhedor.
O professor é um artista,
amplia suas conquistas.
É um animador cultural
da história real.
O professor é um articulador
cheio de realização.
É também um sonhador
dessa grande nação.
O professor é um mediador,
facilitando a aprendizagem.
Também um enriquecedor,
deixa sempre uma mensagem.
O professor espalha as sementes
dos objetivos em mente.
Prepara para as oportunidades,
observando a realidade.
Ser professor não tem fórmula,
é apenas uma vocação.
Por isso me conformo
e continuo com minha missão.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Bienal 2011
7 de Setembro e a Bienal 2011
Uma surpresa! Muito boa por sinal. 7 de setembro de 2011, feriado nacional, dia ensolarado, praia lotada, eventos em vários locais do Rio. No Rio Centro uma onda humana invade a XV Edição da Bienal do Livro. Os acessos congestionados e os estacionamentos lotados não foram suficientes para diminuir a sede de saber dos mais de cem mil visitantes que lá estiveram neste dia. É um acontecimento digno de comemoração. Todas as expectativas foram superadas em relação à presença e a procura de novos visitantes a esta grande festa da cultura. Para os céticos e fatalistas, que subestimam com prazer a população brasileira, deve doer nos nervos esta nova conjuntura. É bom registrar que a faixa etária dos visitantes estava distribuída visivelmente de forma diversa. Um grande número de crianças, adolescentes e jovens entre adultos de todas as idades. Havia certo desconforto para caminhar pelas avenidas e ruas da cidade da leitura. Igual situação para conferir de perto alguns stands e espaços temáticos, mas nada que ofuscasse a alegria imensa por estar sendo contaminado pelo desejo mútuo da descoberta e do conhecimento. A programação cultural, os momentos de autógrafo, os debates, os lançamentos, tudo conformava para a satisfação dos milhares de visitantes. Nas edições anteriores a presença foi expressiva, mas esta em particular marca uma nova etapa da Bienal. A organização teve de rever critérios e previsões e adequar de forma emergencial alguns serviços até o final do evento para atender minimamente tamanha presença. Observamos, porém, uma cobertura discreta dos grandes veículos de comunicação a esta excelente surpresa. Um fato intrigante no mínimo. Outro registro importante é que não se deve a um apelo midiático esta presença surpreendente de visitantes a Bienal. Poderíamos ter mais espaço que o reservado para a divulgação do evento. Como também a infra-estrutura para o serviço de transporte coletivo deverá ser toda revista nas próximas edições, já que este foi um dado bastante negativo. De qualquer forma a muito que comemorar nesta Bienal de 7 de Setembro de 2011. Já deixou saudades. Em 2013 certamente teremos tantas outras razões para comemorar mais uma vez a festa do livro e da cultura. Até lá.
Tarsila
Tarsila
do Amaral (percurso afetivo)
Pessoas, muitas, a procura
do percurso afetivo de Tarsila. A fila
desce as escadas do espaço cultural, mas ninguém se atreve a desistir deste
encontro. A espera não incomoda, esta vale. E muito. Pode ser a única oportunidade,
infelizmente. De todas as idades, de todos os lados da cidade, de todos os
lugares possíveis, de todas as condições e posições. As pessoas vão ao encontro
de Tarsila. Deliberadas, espontâneas, decididas, alegres, sobretudo. A arte que
provoca o deslocamento das pessoas à procura da experimentação do contato
sensível, sutil, palpável com a artista. Ler os seus escritos originais parece
uma viagem ao seu consciente. Suas anotações pessoais revelam sua intimidade.
As pessoas não desgrudam o olhar de suas obras. Maravilhosas. E são algumas que
são tantas em face de tamanha beleza e delicadeza. Parece que brincava de
pintar. E brincava mesmo. Nas homenagens recíprocas com seus pares, nos versos,
nas imagens, nas anotações, é sensível e compreensível o quanto se amavam e
compartilhavam os dias, as noites e as idéias. Impossível a inércia diante de
suas obras. As pessoas cochicham, indagam, voltam o olhar, retornam, querem
penetrar nas paisagens, entender o olhar dos homens e das mulheres, mesmo
quando não os vêem. Percurso afetivo. Viagens inesquecíveis de Tarsila e dos
seus, registradas no porta-chapéus. Viagem impagável ao universo criativo breve
e intenso da artista que continuará a emocionar tantas pessoas.
Grato Tarsila.
Lágrimas
Lágrimas...
Sublime expressão de sentimento.
Mesmo quando não caem dos olhos
E emudecem a face da gente.
Elas ficam guardadas por dentro.
Meio que esperando a hora certa.
A hora que não é deste tempo.
É do tempo das lágrimas.
Tempo sublime que não se controla.
Vivavida!
Vivavida!
Saber
da morte já não importa.
Vida
que tudo ilumina é meu norte.
Do
fim que sei não tenho o que temer.
O
incomparável da vida me faz esquecer.
Pra
que saber da morte do que ainda será?
Tanto
e mais tenho que a vida me dará.
Sem
graça alguma o saber da morte.
Perda
irreparável de vida que ainda terá.
Terei
que nem sei o quanto a viver,
E
então como ceder e ao fim se perder.
Que
vivas pra sempre este milagre.
E
não me encontre jamais este saber.
Quero
sim das surpresas da vida
Saber
o quanto me é maravilhoso
Saber
que da vida só transborda
O
sabor de tanta vida e vida e mais vida.
VIVAVIDA!
Assinar:
Postagens (Atom)